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09/05/2009
DESAFIO : AIDS e RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA
Algumas integrantes da Comissão Permanente da Semana
Municipal da Umbanda e Matriz Africana, aderem a idéia de discutir AIDS e
RELIGIÂO formando o Grupo de Trabalho na ASSOBECATY que já é integrante do GT da Secretária Estadual da Saúde- Seção de DST/AIDS. Esse GT tem a finalidade de envolver os religiosos , estimular a discussão considerando os valores litúrgicos mas avançar na prevenção, a proposta é baseada segundo pesquisa de
comportamento, 80% da população sexualmente ativa se diz religiosa. ASSOBECATY é convicta e lança o desafio aos religiosos de Matriz
Africana e Umbanda que possam trabalhar
em parceria e ajudar no desafio do
enfrentamento a AIDS.
A proposta é para todos os interessados em realizar um exercício de aprender a discutir a AIDS e RELIGIÃO , se despojando de todo e
qualquer preconceito . Pensamos em
iniciar com mais uma provocação. O que os lideres religiosos dizem ou fazem de
fato influencia a prática sexual de seus fiéis? Qual sua opinião?
Horário: 14 Horas
Dia: 09-05-2009
Contato: 84945770
Bom debate para todos os religiosos.____________________________
23/04/2009
Prezados Colegas
Dia 23 de abril às 11h teremos reunião com a
Mãe Norinha e Mãe Carmen de Oxalá equipe de apoio para organizamos um dos encaminhamentos do grande
Encontro do Aids e Religião
1º Encontro Estadual para Matriz Africana para o
enfrentamento da epidemia da AIDS que é uma reinvindicação da Matriz Africanas.
Convido a todos que puderem participar.
A reunião do dia 16/04 foi muito boa, aguardem a ata que a Cristiane encaminhará.
Temos vários encaminhamentos e a Tânia concordou com todos.
Abraço
Sandra Bueno
Algumas integrantes da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e Matriz Africana, aderem a idéia de discutir AIDS e RELIGIÂO formando o Grupo de Trabalho na ASSOBECATY que já é integrante do GT da Secretária Estadual da Saúde- Seção de DST/AIDS. Esse GT tem a finalidade de envolver os religiosos , estimular a discussão considerando os valores litúrgicos mas avançar na prevenção, a proposta é baseada segundo pesquisa de comportamento, 80% da população sexualmente ativa se diz religiosa. ASSOBECATY é convicta e lança o desafio aos religiosos de Matriz Africana e Umbanda que possam trabalhar em parceria e ajudar no desafio do enfrentamento a AIDS.
A proposta é para todos os interessados em realizar um exercício de aprender a discutir a AIDS e RELIGIÃO , se despojando de todo e qualquer preconceito . Pensamos em iniciar com mais uma provocação. O que os lideres religiosos dizem ou fazem de fato influencia a prática sexual de seus fiéis? Qual sua opinião?
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GT Aids e Religão
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22/04/09
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Paz e Bem!
No dia 16 de abril de 2009 às 9h e 30 min. estavam presentes na reunião GT Aids e Religião RS na Secretaria Estadual de Saúde Seção DST/Aids: Sandra Bueno - Seção de DST/Aids RS, Cristiane S. Marins - Casa Fonte Colombo e Pastoral da Aids, Marcello Muscari e Fernando Seffner – UFRGS/ABIA.
Sandra Bueno comentou a importância de retomar as reuniões do GT Aids e Religião para dar continuidade as ações previstas na Carta do I Seminário Aids e Religião.
Na Carta consta realização de eventos com tema Aids e Religiões durante 2009 e, no início deste ano, a Mãe Norinha solicitou à Secretaria da Saúde uma capacitação sobre HIV/Aids para integrantes da religião Afro do RS. Sandra comentou que o Estado disponibilizaria a infra-estrutura e a equipe do GT Aids e Religião estaria presente na elaboração do encontro.
Segue a primeira proposta para Publicação Aids e Religião RS contemplando os seguintes capítulos:
1) Construção/Trajetória do GT Aids e Religião RS
2) I Seminário Aids e Religião RS
- Memória, Programação, Carta do RS
- Contribuição dos assessores/painelistas: Veriano Terto, Vera Paiva, Frei Luiz Carlos Susin, Dr. Raldo Bonifácio, Dra.Nêmora Barcellos
3) Experiências Aids e Religião: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
4) Confissões religiosas que participaram da construção do Seminário (5 páginas cada)
Fernando Seffner sugere a criação de uma comissão organizadora para esta Publicação. É necessário fazer o convite, definir prazos, orientar o conteúdo esperado para cada artigo, revisar os textos, enfim acompanhar a elaboração e confecção.
Encaminhamentos:
- Cristiane Marins: enviar encaminhamentos desta reunião aos integrantes do GT;
- Sandra Bueno: fará uma carta às coordenadorias regionais que tem PAM (são 39 municípios) para saber quem tem interesse de realizar um evento sobre Aids e Religião;
- Relatores do Seminário Aids e Religião ( Sandra Perin, Fernando Seffner, Valquíria - IECLB, Letícia Ikeda, Sílvia Alóia RNP, Carmen Lúcia NEP, Terezinha - Bandeirantes, Marcello Muscari, Diego e Luana Emil - UFRGS): enviar para e-mail secretaria@fontecolombo.org.bros relatos do evento até 30 de abril para que os responsáveis pela equipe de relatoria (Márcia Leão e Frei José) possa concluir a sistematização do encontro.
- Márcia Leão contatar: Sandra Perin, Sílvia Alóia RNP, Carmen Lúcia NEP, Terezinha - Bandeirantes para solicitar por e-mail os relatos do Seminário;
- Sandra Bueno: fará uma cópia da lista de presença e dados dos inscritos no Seminário para Marcello Muscari realizar o levantamento de quantas instituições religiosas estavam presentes, de quais cidades e tudo mais;
- Próxima reunião 14 de maio de 2009 às 09:30 na Secretaria Estadual de Saúde – Seção de DST/Aids
- Sugestões para a publicação referente a Aids e Religião, levar na próxima reunião.
Cordialmente,
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Carta do Rio Grande do Sul - I Seminário Aids e Religião
Reunidos(as) em Porto Alegre, em outubro de 2008, no Seminário Aids e Religião do Rio Grande do Sul,
promovido pela Seção de Controle das DST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado,
Nós, integrantes de diversas matrizes religiosas;
Nós, profissionais de saúde;
Nós, ativistas das organizações não governamentais de luta contra a Aids;
Nós, pessoas vivendo com HIV/Aids;
Saudamos esta iniciativa, com três dias de estudos e debates que mostraram desafios e caminhos a seguir
na construção de respostas das religiões à Aids, buscando sintonia entre os valores das tradições religiosas
e os princípios que orientam a política pública de saúde, em especial os princípios do sistema único de
saúde - SUS.
Em comum acordo, estabelecemos as iniciativas abaixo para construir uma resposta à Aids inclusiva e
solidária:
• Ampliar os canais de diálogo respeitoso entre as tradições religiosas, os profissionais de saúde pública,
os integrantes das ONGS/Aids e as pessoas vivendo com HIV/Aids na promoção do cuidado integral
ao portador do HIV/Aids.
• Construir estratégias de prevenção à Aids dirigidas a toda a sociedade e a grupos vulneráveis
específicos, a partir dos valores de cada tradição religiosa, dos princípios dos direitos humanos e dos
conhecimentos científicos disponíveis.
• Promover formação e estudo sobre Aids, sexualidade e estruturação do SUS, reunindo representantes
das diversas matrizes religiosas, profissionais de saúde, ONGs/Aids e das pessoas vivendo com HIV/
Aids, que permitam maior capacitação para o enfrentamento da epidemia.
• FORMAR agentes multiplicadores entre as pessoas vinculadas às diferentes matrizes religiosas.
• Elaborar materiais que abordem a questão da Aids em linguagem apropriada a cada tradição religiosa.
• Nos comprometemos firmemente a sensibilizar os membros das nossas tradições religiosas, nossos
profissionais de saúde, nossos companheiros das ONGS/Aids e pessoas vivendo com HIV/Aids para a
importância das questões de ordem espiritual e do pertencimento religioso na prevenção da Aids e no
cuidado ao indivíduo soropositivo.
De modo prático e concreto, consideramos fundamental:
1 - a criação, a partir da comissão organizadora deste Seminário, de um grupo de trabalho Aids e Religião,
com participação de representantes das matrizes religiosas, dos gestores de saúde, das organizações não
governamentais que trabalham com a temática e das pessoas vivendo com HIV/Aids.
2 - a estruturação de uma rede estadual de pessoas e instituições engajadas na construção do diálogo inter-
religioso sobre Aids e dos temas ligados à sexualidade.
3 - a realização de eventos no tema Aids e religiões em municípios pólo do Rio Grande do Sul, ao longo do
ano de 2009.
4 - a realização do 2º Seminário Aids e Religião do Rio Grande do Sul no ano de 2010.
5 - a publicação do conjunto das contribuições e reflexões elaboradas neste Seminário.
6 - a inclusão de ações e metas que dêem conta do tema Aids e Religião nos planejamentos de municípios e do
Estado do Rio Grande do Sul, com o apoio do PN-DST/Aids.
7 - o mapeamento das ações que as diversas matrizes religiosas já estão realizando no estado do Rio Grande
do Sul na prevenção e no apoio ao individuo com HIV/Aids.
Mais importante do que nossas diferenças de crença e de tradição religiosa, afirmamos que nos une a luta em
favor da qualidade de vida para todos.
Reafirmamos que a vida é mais forte que a Aids.
Decidimos encaminhar a presente carta ao Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, para que paute
o tema da importância das diversas matrizes religiosas nas políticas de saúde, em uma de suas reuniões.
Estimulamos que em cada município, do mesmo modo, se possa discutir o tema nos conselhos locais e junto
aos gestores.
Porto Alegre 21 a 22 de outubro 2008
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________________________________________________________________________________Mãe Carmen de Oxalá Integra o G T Aids e Religião de Matriz Africana
21/05/2008
Nesta terça-feira (20), Mãe Carmem
de Oxalá, participou de reunião promovida pelo Departamento DST/AIDS da
Secretaria Estadual da Saúde, no Hotel Everest, para falar de sua visão como religiosa de Matriz Africana.
O encontro reuniu lideranças de todas as matrizes religiosas com o objetivo de compor um grupo de trabalho para, junto com a Secretaria da Saúde, organizar o Seminário Aids e Religião, que será realizado no próximo mês de outubro.
Conforme Mãe Carmem, "no Seminário, cada religião terá a oportunidade de mostrar como vê a Aids, que atualmente apresenta um quadro de 600 milhões de pessoas contaminadas. Casos notificados. Sem contar o número de pessoas que desconhece ser soropositiva".
Desde o surgimento do HIV – quando a doença (ou a série de doenças causadas pela imunodeficiência) era chamada de "câncer gay", uma vez que a maioria dos infectados eram homossexuais – o perfil dos soropositivos foi modificando.
Hoje em dia, é assustador o número de mulheres (de todas as faixas etárias) que contraem o vírus. A maior parte delas é negra, tem de 14 a 35 anos (portanto na fase reprodutiva) e é heterossexual. São mulheres que confiam plenamente em seus parceiros, dispensando maiores cuidados em suas atividades sexuais.
Segundo Mãe Carmem, a intenção é fazer com que, a partir do Seminário, seja criada uma rede multiplicadora inter-religiosa de enfrentamento à Aids, abrangendo todos os municípios do Estado.
O encontro reuniu lideranças de todas as matrizes religiosas com o objetivo de compor um grupo de trabalho para, junto com a Secretaria da Saúde, organizar o Seminário Aids e Religião, que será realizado no próximo mês de outubro.
Conforme Mãe Carmem, "no Seminário, cada religião terá a oportunidade de mostrar como vê a Aids, que atualmente apresenta um quadro de 600 milhões de pessoas contaminadas. Casos notificados. Sem contar o número de pessoas que desconhece ser soropositiva".
Desde o surgimento do HIV – quando a doença (ou a série de doenças causadas pela imunodeficiência) era chamada de "câncer gay", uma vez que a maioria dos infectados eram homossexuais – o perfil dos soropositivos foi modificando.
Hoje em dia, é assustador o número de mulheres (de todas as faixas etárias) que contraem o vírus. A maior parte delas é negra, tem de 14 a 35 anos (portanto na fase reprodutiva) e é heterossexual. São mulheres que confiam plenamente em seus parceiros, dispensando maiores cuidados em suas atividades sexuais.
Segundo Mãe Carmem, a intenção é fazer com que, a partir do Seminário, seja criada uma rede multiplicadora inter-religiosa de enfrentamento à Aids, abrangendo todos os municípios do Estado.